A Expertise foi acompanhar de perto a Expo Dubai 2022

Organizada pelo Bureau Internacional de Exposições, a Expo Dubai foi a mais recente das edições de um dos maiores eventos do mundo: as Exposições Universais. Desde sua primeira edição, em Londres (1851), as exposições acontecem a cada cinco anos e visam a apresentação e a discussão de temas importantes para a atualidade, como negócios, tecnologia, urbanismo, sustentabilidade, ciências, cultura, gastronomia e economia. Nesse sentido, as exposições sempre trazem marcos históricos para a humanidade em sua época. Por exemplo, o telefone e a máquina de raio-X foram apresentados em edições das exposições que aconteceram nos Estados Unidos da América, na Filadélfia (1876) e em St. Louis (1904), respectivamente. Ainda, a Torre Eiffel, um dos principais símbolos franceses, também foi inaugurada na Expo Paris, em 1889. A edição de Dubai, com o tema “Conectando Mentes, Criando o Futuro”, não havia de ser diferente. E a Expertise foi pessoalmente conferir as novidades deste evento incrível!

A Expo Dubai foi originalmente agendada para ocorrer em outubro de 2020. Contudo, devido à pandemia de COVID-19, o evento teve que ser adiado para outubro de 2021, com duração até março de 2022. O parque de exposições ficou aberto ao público diariamente, com horário estendido aos fins de semana, permitindo a possibilidade de apreciar com mais tranquilidade todo o espetáculo apresentado. Durante os seus 6 meses de exibição, o evento teve a participação de 192 países, incluindo o Brasil, no formato de pavilhões que se uniram para trazer debates atuais e foram separados em três distritos: Oportunidade, Mobilidade e Sustentabilidade.

Alguns pavilhões se destacaram e a Expertise esteve perto para trazer um pouco dessa experiência para você leitor! A começar pelo país sede: os Emirados Árabes Unidos entregaram um pavilhão deslumbrante projetado pelo renomado arquiteto Santiago Calatrava. O edifício se assemelha a um falcão, a ave nacional do país. Dentro do pavilhão, os visitantes passavam por uma paisagem repleta de dunas de areia real e com a luz do sol filtrada pelos óculos, remetendo ao fundador do país, o Sheikh Zayed, as maravilhas naturais dos Emirados e sua rápida modernização. Histórias que trouxeram inspiração ao nosso time.

O pavilhão holandês foi outro espetáculo à parte, trazendo uma engenharia inovadora que criou um mundo em miniatura, com sistema climático próprio e sendo capaz de produzir sua própria energia, água e até comida. Além disso, contou também com um imponente cone central de 17 metros de altura, no qual eram cultivadas verduras comestíveis do lado de fora e cogumelos do lado de dentro! Um show de sustentabilidade!

A Singapura também trouxe uma apresentação memorável. O pavilhão trouxe as invenções urbanas de Singapura, sem utilizar energia alguma, explorando nossa jornada através da habitabilidade e da resiliência. O país reuniu décadas de uma jornada urbana em um espaço verde cheio de árvores, criando uma experiência de floresta tropical exuberante e explorável. Eram 1.500 metros quadrados de vida vegetal tropical suave, com impressionantes cones de jardim temáticos e coberto por um dossel solar e um jardim suspenso, tudo mantido por ecossistema autossustentável.

Por último, mas não menos importante, o pavilhão brasileiro produzido pela Agência Brasileira de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), foi inaugurado dia 1º de outubro. Contando com quase 4 mil metros quadrados de espaço, o pavilhão do Brasil trouxe uma experiência amazônica autêntica e multissensorial aos visitantes da Expo. Uma das principais atrações do pavilhão foi o espaço que reproduziu a Floresta Amazônica, trazendo um pouco da sensação da maior biodiversidade existente no planeta. Ainda neste espaço foi criado um espelho d’água inspirado no Rio Negro, que permitia interação com os visitantes. O Brasil levou o maior rio do mundo para o deserto de Dubai e, claro, foi um grande sucesso com mais de 2 milhões de visitantes.

Conseguiu sentir um pouco desta experiência? A próxima edição da Expo será na cidade de Osaka, no Japão, em 2025. O que será que podemos esperar de inovador?